segunda-feira, 9 de junho de 2008

Padre Anchieta, Apóstolo do Brasil

Hoje é 9 de junho, dia do Bem-Aventurado Padre José de Anchieta.
Exemplo de missionário, apóstolo, sacerdote: eis o retrato espiritual do Pe. José de Anchieta. Espanhol de nascimento, a serviço da Coroa Portuguesa e da Fé Cristã assumiu a dura tarefa de evangelizar os nativos selvagens comedores de gente.
Foi aprendendo a língua nativa que ele cativou os corações dos selvagens, selvagens que se civilizaram, sem perder a cultura e a identidade.
Padre Anchieta, que apesar de sofrer uma grave enfermidade nas costas, que lhe doíam impiedosamente, nunca deixou pendente o seu trabalho pastoral, ao contrário de muitos sacerdotes de hoje que por qualquer besteira, desde unha encravada até preguicite aguda, deixam de celebrar a Santa Missa.
Padre Anchieta, incansável defensor da moral, muitas vezes se indispôs com os colonos que se amancebavam com as nativas, ainda que fossem casados com outras mulheres no religioso.
Padre Anchieta, grande profeta do Senhor, já naqueles tempos reclamava dos "poucos engenhos" (pouca inteligência) do povo, que por qualquer bobagem vivia em dias de folgança e festa, por tudo comemorando, cultuando à deusa barriga, eterna insatisfeita, num hedonismo ativo e insaciável.
Padre Anchieta, o Apóstolo do Brasil, Pai da Nação Brasileira, defensor da ortodoxia, arriscou a vida pelo anúncio do Evangelho, apesar dos piratas protestantes franceses e dos índios tamoios.
Padre Anchieta, muitas vezes tão injustiçado e esquecido, figura importante de pelo menos três estados da Federação: São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo.
Padre Anchieta, o fundador da grande metrópole paulistana, São Paulo de Piratininga, saída de um simples pátio colegial.

Padre Anchieta, fundador da Santa Casa do Rio de Janeiro.
Nestes tempos de apostasia e imoralidade reinantes, interceda por todos nós, pobres brasileiros, que devemos muito da nossa civilização à sua figura!

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