terça-feira, 11 de novembro de 2008

Noventa anos do fim da Primeira Guerra Mundial

Há exatos noventa anos era assinado o armistício que encerrava a “Grande Guerra” (como ficou conhecida, até 1939, a Primeira Guerra Mundial).

Iniciada após o atentado que matou o príncipe herdeiro da Áustria-Hungria, Francisco Ferdinando, a Primeira Guerra Mundial (1914-1918) foi a maior mortandade até então, com mais de vinte milhões de mortos. Em todo o mundo, principalmente na Europa, acontecem cerimônias em memória aos falecidos no conflito.

Veteranos ingleses da I Grande Guerra (2008)

Várias causas se deram, entre as quais:
- sentimento de vingança da França contra a Alemanha, desde a derrota dos franceses para os alemães, em 1871, com a perda da Alsácia-Lorena;
- corrida armamentista, com as principais potências européias gastando verdadeiras fortunas com material bélico;
- corrida imperialista, com os países europeus buscando colônias na África, Ásia e Oceania;
- radicalismo nacionalista: “Os líderes civis das nações européias estavam na época enfrentando uma onda de fervor nacionalista que estava se espalhando pela
Europa há anos, como memórias de guerras enfraquecidas e rivalidades entre povos, apoiados por uma mídia sensacionalista e nacionalista. Os frenéticos esforços diplomáticos para mediar a rixa entre o Império Austro-Húngaro e a Sérvia foram irrelevantes, já que a opinião pública naquelas nações pediam pela guerra para defender a chamada honra nacional. (...)”


Alianças européias em 1914, antes da guerra

Foi nesse contexto sangrento que se deram as aparições de Nossa Senhora em Fátima, que havia dito aos pastores:
“A guerra vai acabar, mas se não deixarem de ofender a Deus, no reinado de Pio XI começará outra pior. Quando virdes uma noite alumiada por uma luz desconhecida, sabei que é o grande sinal que Deus vos dá de que vai punir o mundo de seus crimes, por meio da guerra, da fome e de perseguições à Igreja e ao Santo Padre. Para a impedir, virei pedir a consagração da Rússia ao meu Imaculado Coração e a comunhão reparadora dos primeiros sábados. Se atenderem aos meus pedidos, a Rússia se converterá e terão paz; se não, espalhará seus erros pelo mundo, promovendo guerras e perseguições à Igreja; os bons serão martirizados, o Santo Padre terá muito que sofrer, várias nações serão aniquiladas”.

E o que houve depois disso? A humanidade deixou de ofender a Deus e o mundo passou a viver em paz? Não, muito pelo contrário, os pecados aumentaram mais e mais até que veio a II Guerra Mundial, conforme anunciado pela Virgem.
E depois da Segunda Guerra? Será que dessa vez as pessoas se ajeitaram? Não, tudo continuou a mesma porcaria, e com isso a Rússia continuou espalhando mais e mais os erros do comunismo e os Estados Unidos espalhavam os vícios de uma cultura materialista (embora muitos protestantes tupiniquins digam que não), o American Way of Life.
Não seria exagero nenhum afirmar que o atual contexto da geopolítica mundial seja parecido com o que antecedeu à I Guerra:
- corrida armamentista: Rússia, China, Paquistão, Irã e até a Venezuela;
- radicalismo nacionalista e religioso (vide crise na Geórgia e no Kosovo, terrorismo islâmico ao redor do mundo e caça aos cristãos pelos hindus na Índia);
- crise moral sem precedentes.
Cuidado! Se a humanidade continuar nessa toada, não será absurdo nenhum considerar a hipótese de que uma possível III Guerra Mundial possa acontecer!


Valei-nos, Nossa Senhora de Fátima!
Valei-nos Deus!
Agnus Dei, qui tollis peccata mundi, miserere nobis.
Agnus Dei, qui tollis peccata mundi, miserere nobis.
Agnus Dei, qui tollis peccata mundi, dona nobis pacem.


Fontes:
Revista Catolicismo
Wikipedia
Jornal
Folha de São Paulo
Jornal O Estado de São Paulo

2 comentários:

Unknown disse...

Sobre essas questões da guerra 1ª grande, a minha família junto a sua ascendência, descobriu que o bisafô materno, foi um comandante da forças de paz em meu país, de origem chinesa e que adotou nome braileiro, para poder se casar com minha bisafó. O nome adotado foi Francisco Rosa. Não temos notícias de qual nome ele usava. O certo é que temos características orientais e isso prova essa descendência....

Evandro Monteiro disse...

Caro "Santista414", seja bem-vindo ao blogue.
Quando você diz "seu país" é porque se refere à China?
Pelo que eu entendi, ele foi um refugiado de guerra?
Bom, no mais, volte sempre.