sábado, 14 de fevereiro de 2009

“Sábias” palavras de um ancião vermelho

Eu, como cristão católico, se ouso levantar alguma leve (eu disse “leve”) crítica ao ateísmo ou ao comunismo, seria acusado de intransigente e obscurantista.
Mas quando é um ateu e comunista convicto que fala mal da Igreja, aí é porque se trata de um arauto da democracia e da liberdade de expressão. Mesmo que esse senhor seja o único escritor lusófono a receber o Nobel, ele para mim não é mais que Gil Vicente ou Manuel du Bocage. Não direi o nome desse senhor porque não é necessário.
Eis as “sábias” palavras do ancião sobre a necessidade de se ter Deus:
“Por que precisamos de Deus? Nós o vimos? A Bíblia demorou 2.000 anos para ser escrita e foi redigida por homens". – Bom, afirmar que Deus não existe porque não podemos vê-Lo é um raciocínio muito fraquinho, saído de uma mente cansada de tanto escrever; se formos seguir essa linha de pensamento, podemos dizer que a corrente elétrica e os micróbios não existem, já que não os vemos.
O ancião disse ainda que a Bíblia é um “desastre” e cheia de
“maus conselhos, como incestos, matanças”. - Só uma perguntinha: esse senhor teria coragem de falar mal do Alcorão também ou se acorvardaria?
O digníssimo não se esqueceu de espinafrar a Igreja:
“O sonho da Igreja é transformar todos em eunucos, quer dizer, os homens, porque as mulheres não podem ser eunucas”. – Como assim eunucos, “cara pálida”? Não é a Igreja Católica tão ferozmente criticada justamente por ser contra toda forma de contracepção artificial? E outra: Oooooooooooooh, “descobriu a América”, Seu Zezinho! As mulheres não podem ser eunucas? É sério? Não sabia disso!
Vá descansar, Seu Zezinho! Já que o senhor mora no meio do Atlântico, aproveite aquela brisa do mar, relaxe, leia algum livro (desde que não seja um de seus famosos livrecos com cheiro de ateísmo) e dê um pouco de sossego à sua mente cansada. Não queira terminar os seus dias nessa amargura danada!
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Eu não recomendaria, mas se ainda quiser saber quem é o ancião vermelho em questão, a entrevista dele está no sítio da Folha de São Paulo.

Um comentário:

Anônimo disse...

Bom , nem dizer que é peça museu desativado, pq seria ofender o espaço desativado srsrs mas o que direi...o que direi... vai te catar!