quarta-feira, 11 de março de 2009

Viva os direitos, pero no mucho...

“Em nossos dias, tudo fala e trabalha em prol da igualdade. Feministas querem a igualdade entre o homem e a mulher, outros querem a igualdade entre as nações, considerando toda colonização criminosa. Busca-se a igualdade até nas modas, sem levar em conta as tradições de cada povo e olvidando-se mesmo as diversas condições climáticas. Hoje, a mesma arquitetura enfeia Paris, Tóquio, Buenos Aires, Argel ou São Paulo. No rádio, os mesmos ritmos igualam a música italiana, russa, alemã, argentina e americana. Por toda parte se ouvem os mesmos guinchos, os mesmos uivos, os mesmos batuques, idênticas cacofonias.
Nas relações sociais se nota o mesmo desejo de igualdade: os velhos querem, mais do que nunca, parecer jovens. Professores se dizem iguais aos alunos. Governantes, demagogos, procuram igualar-se aos governados. Padres para nivelar-se aos fiéis, deixam de lado a batina e a compostura; casam-se. Até o papa se deixa filmar esquiando e escorregando na neve, ou nadando em piscina como um atleta qualquer. Aboliram-se os títulos de nobreza e as fórmulas de cortesia. Todo mundo virou você. E todo você usa jeans e masca chicletes. Mesmo quando vai à mesa da Comunhão. Ainda mais nefasto que todas as demais igualdades é o igualitarismo religioso preconizado pelo Concílio Vaticano II que, no fundo, proclamou a igualdade de todas as religiões ao afirmar que em qualquer delas se agrada a Deus do mesmo modo. Por isso João Paulo II oferece o corpo de Cristo ao Deus uno e trino e farofa aos ídolos na floresta dos deuses africanos. Abençoa com o sinal da cruz e recebe o Tilak, selo do deus Shiva em sua fronte pontifícia. No século XX, tudo se nivelou. Como, então, se espantar que até nos folhetos dominicais se defenda a igualdade?”


Trecho de texto retirado do sítio da Associação Montfort.

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